Um plano de manutenção preventiva é essencial para gestores de instalações que enfrentam diariamente o desafio de manter prédios corporativos seguros, funcionais e financeiramente eficientes. Problemas em sistemas essenciais, como elétrica, hidráulica ou na própria estrutura física, impactam não apenas o desempenho do edifício, mas também a produtividade das equipes e a reputação da organização.
Nesse contexto, esse tipo de manutenção deixa de ser uma simples atividade operacional e passa a atuar como uma ferramenta estratégica da gestão de facilities.
Quando bem planejado, o plano organiza rotinas, antecipa riscos e otimiza recursos, garantindo que o ambiente corporativo funcione de forma contínua, segura e eficiente.
A seguir, apresentamos como estruturá-lo com base em boas práticas, normas técnicas e análises de desempenho, promovendo maior eficiência e previsibilidade à operação predial.
O que é plano de manutenção preventiva e para que serve

O plano de manutenção preventiva é um documento estruturado que organiza todas as ações programadas para garantir o desempenho ideal dos sistemas e ativos prediais, como estruturas, instalações elétricas, hidráulicas, de climatização e acabamentos.
Ele existe para evitar falhas antes que aconteçam, proteger a integridade operacional das instalações e assegurar que o ambiente corporativo permaneça seguro, funcional e confortável para colaboradores e visitantes. Entre seus objetivos mais importantes estão: estender a vida útil dos ativos prediais, reduzir custos com manutenções corretivas, garantir conformidade com normas regulamentadoras e mitigar riscos que podem comprometer a continuidade da operação do prédio.
Diferença entre manutenção preventiva, corretiva e preditiva
Na manutenção predial, cada abordagem tem um papel específico na conservação dos ativos do prédio.
A manutenção preventiva é planejada e realizada antes que problemas surjam, seguindo cronogramas e boas práticas. Ela garante a preservação de estruturas, fachadas, telhados e instalações elétricas e hidráulicas, evitando falhas inesperadas.
A manutenção corretiva ocorre quando algum componente já apresenta desgaste ou falha, exigindo reparo imediato. Esse tipo de intervenção costuma gerar custos mais altos e pode comprometer temporariamente a operação do prédio.
Já a manutenção preditiva baseia-se em inspeções e análises periódicas para identificar sinais de desgaste antes que se tornem problemas graves, permitindo ações mais precisas e planejadas. Combinadas de forma estratégica, essas práticas ajudam a proteger o patrimônio, reduzir custos e manter o prédio seguro, funcional e eficiente.
Principais benefícios para empresas e instalações
Um plano de manutenção preventiva predial bem estruturado traz ganhos concretos para a organização e para a preservação dos ativos do prédio.
Estudos internacionais evidenciam que edifícios que priorizam a manutenção preventiva de estruturas, fachadas, telhados, acabamentos, sistemas elétricos e hidráulicos registram redução significativa de custos com reparos emergenciais e menores riscos de falhas inesperadas. Por exemplo, de acordo com o Federal Energy Management Program (FEMP), programas estruturados de manutenção preventiva podem reduzir até 30% dos custos operacionais. Adicionalmente, dados da International Facility Management Association (IFMA) mostram que esse cuidado diminui em até 40% os chamados emergenciais.
Além disso, a previsibilidade das intervenções permite uma gestão de orçamento mais eficiente, prolonga a vida útil dos ativos e reduz incidentes que impactam a segurança das pessoas e a operação do prédio. Para o gestor, isso se traduz em menos urgências, maior controle das prioridades e a construção de um ambiente corporativo seguro, funcional e confiável.
Etapas para montar um plano de manutenção preventiva eficaz
Para que o plano de manutenção predial realmente gere impacto, ele deve seguir etapas que garantam organização, padronização e rastreabilidade das ações.
O primeiro passo é o mapeamento completo dos ativos do prédio, como estruturas, fachadas, telhados, sistemas de climatização, instalações elétricas e hidráulicas.
Com isso, o gestor de manutenção predial define as atividades necessárias para cada ativo e determina a periodicidade de execução, considerando normas técnicas, boas práticas e histórico de desempenho dos elementos prediais.
A criação de um cronograma permite que a equipe visualize responsabilidades, janelas de manutenção e integração com outras rotinas do prédio. Checklists detalhados ajudam a assegurar que cada inspeção ou intervenção siga um padrão técnico, evitando que atividades sejam negligenciadas. Por fim, o acompanhamento contínuo e a revisão periódica do plano garantem que ele evolua conforme novas demandas surgem, novos ativos prediais são incorporados ou indicadores de desempenho mostram necessidade de ajustes.
Ferramentas para planejar e monitorar a execução do plano

A tecnologia é hoje a melhor aliada da gestão de facilities. Softwares de gestão de manutenção e plataformas digitais possibilitam controlar prazos, armazenar históricos, gerar alertas e automatizar ordens de serviço.
Essa digitalização amplia a rastreabilidade das ações e permite análises que facilitam decisões estratégicas, minimizam falhas e sistematizam as revisões.
Quais são os indicadores de um bom plano de manutenção
Mensurar resultados é essencial para comprovar a eficácia do plano de manutenção predial e justificar investimentos. Os ativos prediais incluem todos os componentes que garantem a funcionalidade e segurança do prédio, como estruturas, fachadas, telhados, instalações elétricas e hidráulicas, sistemas de climatização, áreas comuns, acabamentos e dispositivos de segurança.
Entre os principais indicadores estão o MTBF (tempo médio entre falhas), que mede a confiabilidade desses ativos, e o MTTR (tempo médio de reparo), que avalia a agilidade na execução das intervenções. A taxa de cumprimento do cronograma indica disciplina na rotina de manutenção, enquanto o índice de disponibilidade dos ativos prediais reflete a capacidade da infraestrutura de sustentar o uso do prédio sem interrupções. Esses indicadores permitem identificar oportunidades de melhoria, tornando a manutenção predial um processo orientado por dados, e não somente com base em percepções ou urgências.
Normas e requisitos técnicos para manutenção preventiva
Todo plano de manutenção deve estar alinhado às normas da ABNT e às regulamentações de segurança estabelecidas por órgãos como CREA e Ministério do Trabalho.
Esse alinhamento evita passivos legais e garante que as operações sigam padrões técnicos reconhecidos nacionalmente.
Normas específicas orientam desde a manutenção predial até a segurança das instalações elétricas, exigindo que o gestor conduza as equipes com responsabilização técnica adequada.
Principais NBRs e regulamentações aplicáveis
A NBR 5674 estabelece critérios para manutenção de edificações, definindo requisitos para planejamento, documentação e execução. A NBR 14037 orienta sobre manuais de uso, operação e manutenção, assegurando que as informações dos ativos sejam organizadas e acessíveis.
Também se destacam normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, como a NR-9, que aborda riscos ambientais e saúde ocupacional, e a NR-10, indispensável para garantir segurança em intervenções elétricas. O cumprimento dessas normas fortalece o plano e protege a organização contra não conformidades.
Quais as documentações exigidas por auditorias?
Auditorias internas e externas exigem comprovação da execução das rotinas de manutenção preventiva. Por isso, todos os registros precisam estar organizados, atualizados e padronizados.
Ordens de serviço concluídas, histórico de intervenções, relatórios técnicos e cronogramas são elementos essenciais para demonstrar que a empresa atua de forma responsável e transparente no cuidado com sua infraestrutura.
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