A importância da responsabilidade social e ambiental nas empresas cresce cada vez mais. Cuidar do meio ambiente, das comunidades ao seu entorno e adotar melhores práticas de governança tornou-se uma obrigação das organizações e já não são mais vistas como diferenciais. E, este valor pode ser entregue para a sociedade de diversas formas, sendo o desenvolvimento de pessoas uma delas.
Mas, qual é de fato o papel social das empresas no desenvolvimento de pessoas? Como ele pode ser exercido na prática?
Um pouco do contexto do que é ser socialmente responsável
Para começarmos a esmiuçar um pouco mais a respeito do papel social das empresas, vale retroceder com relação à origem do termo responsabilidade social.
As primeiras manifestações que receberam apoio e incentivo surgiram na década de 50, com publicações de livros sobre o tema e a criação de associações interessadas em responsabilidade social. O objetivo era tentar compensar e principalmente estudar os impactos negativos que algumas empresas provocavam. Hoje, o conceito de ser socialmente responsável é encarado de outra forma e tem um significado muito mais amplo e, até mesmo prático, no mundo corporativo.
A responsabilidade social está muito mais ligada aos valores e às políticas de atuação de uma empresa do que ao compromisso pessoal de um benfeitor, ou seja, o objetivo vai além do conceito de filantropia e passa a ser um agente transformador, capaz de proporcionar mudanças substanciais na sociedade.
Espera-se cada vez mais que as organizações contribuam de alguma maneira para o desenvolvimento social e que vá além da geração de empregos. Isso envolve a capacitação e o incentivo, não só dentro, como fora dos seus muros.
Atuando no desenvolvimento da comunidade
Quando falamos de desenvolvimento de pessoas, não necessariamente estamos nos referindo ao que é oferecido aos colaboradores, ou seja, ao público interno.
Embora essas ações tenham um papel muito relevante no sentido de capacitar e formar pessoas cada vez mais aptas a escalonarem as suas carreiras, o papel social das empresas nesse sentido pode e deve ir além.
Isso inclui o desenvolvimento das comunidades onde estão inseridas. Ou seja, envolver-se na criação de programas que consideram a natureza, a economia, a educação, a saúde, as atividades locais, a mobilidade urbana e outros fatores relevantes para a sociedade.
Mas isso só ocorre quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno e externo, praticando a responsabilidade social corporativa.
Trazendo um exemplo prático de exercício da responsabilidade social
A educação é a base para o desenvolvimento humano e a oferta de programas educacionais aos jovens e adultos possibilita o aperfeiçoamento de habilidades e a inserção de muitas pessoas, algumas vezes em estado de vulnerabilidade, no mercado de trabalho.
Exatamente com o objetivo de ser de fato socialmente responsável a que é Guima Conseco criou o Instituto Guima, há sete anos. A instituição sem fins lucrativos atua no cotidiano não só dos colaboradores, como das comunidades das regiões onde a companhia está presente, sempre com um compromisso em prol da responsabilidade social.
Para isso, promove ações que fomentam práticas culturais e esportivas, além de viabilizar iniciativas de apoio psicológico e de inserção da população carente no mercado de trabalho.
Uma dessas vertentes de atuação, é o desenvolvimento de pessoas. O projeto Gerando Futuro foi criado com o objetivo de capacitar a população para atuar na área de facilities, tanto para atender uma demanda interna de profissionais na Guima, como para serem lançados no mercado em geral, mas a ideia principal é oferecer oportunidades para que as pessoas consigam se reinventar e transformar suas vidas. Os cursos que serão ministrados incluem limpeza hospitalar, limpeza predial, portaria e recepção.
Cerca de 2,9 mil vidas foram impactadas por um ou mais projetos e ações do Instituto Guima ao longo desses anos. A organização acaba de ganhar uma sede própria com salas de capacitação, espaço para atendimento psicológico e uma área que simula um ambiente hospitalar, que permite a formação prática.